Voto de Silêncio

Primeiro dia do mês de janeiro do ano dois mil e nove. A partir da primeira hora da presente data, eu, Vinícius Rennó, juro não emitir palavras através da minha voz durante o corrente ano, por razões sócio-espirituais que me reservo o direito de não dizer neste documento. Esta condição só poderá ser violada nas duas seguintes situações:
1) conversas telefônicas com indivíduos localizados a grande distância e;
2) praticas de canto.

Em caso de violação que não se enquadre nas situações supracitadas, o prazo de duração deste voto de silêncio estender-se-á em mais um mês por cada palavra proferida.

Findo o prazo, se for avaliado que esta condição foi benéfica para minhas relações sociais e para minha paz de espírito na maior parte do tempo, o presente voto de silêncio renovar-se-á por mais um ano.

O que está estabelecido neste documento poderá ser modificado em futuras Emendas.