sexta-feira, 10 de abril de 2009

Um Voto de Exceções


As últimas semanas, apesar da quietude, têm sido conturbadas. Em parte, isso se deve aos eventos que estou ajudando a organizar (que são o XIV Encontro de RPG de Viçosa e o XII Encontro Mineiro de Estudantes de Letras) e, em parte, devido aos julgamentos de valor das minhas relações sociais.

O que essas coisas têm haver com o tema deste blogue? Ora, pensem melhor, caro leitor e querida leitora! Imaginem a dificuldade que é imposta às pessoas envolvidas nestes eventos para se relacionarem com um mudo-por-opção; a paciência que elas precisam ter quando este quer se comunicar com elas, seja por gestos seja pela escrita. Por causa destes e outros motivos, fui muitas vezes forçado a deixar de lado o meu voto de silêncio (que, em virtude disso, seria mais adequado chamá-lo de "voto de exceções"), para que não perdesse amizades e oportunidades. Várias vezes me pergunto se devo continuar com esta idéia intrépida; se é válido manter um voto quando este não é seguido totalmente. Mas então me lembro do ensinamento de Buda: "Siga o caminho do meio". Ou seja, devo equilibrar os momentos de fala e de silêncio, sem deixar que um exceda o outro. Como descobrir medida certa? Só a experiência dirá.

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